O boom imobiliário, no país, teve diversos pontos de origem, entre eles poder de renda mais saliente do brasileiro, bem como aumento do número de empregos na última década e acesso ao crédito com menos restrições. Para atalhar possibilidades de “bolha imobiliária”, assim como outros entraves semelhantes, o Banco Central (BC) decidiu iniciar um ciclo de alta da taxa básica de juros da economia, Selic, assim como determinações em torno do crédito.
Em compensação, muitas pessoas ainda optam por alugar imóvel residencial, casa ou apartamento. Segundo informações divulgadas pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), o número de contratos novos relacionados à locação, na cidade de São Paulo cresceu, 0,9% em comparação a janeiro, índice que salta para 15,14% no acumulado dos últimos 12 meses.
De acordo com Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do sindicato, embora exista grande falta de imóveis para locação na cidade, incidindo no avanço de valores dos novos contratos, a taxa de incremento de aluguéis apresenta-se em baixa. Para fomentar sua opinião, avalia que é a primeira ocasião, desde novembro do ano passado, que a ascensão do índice fica abaixo de 1%, ou seja, a incidência de oferta e demanda começa a ilustrar equilíbrio.
Separado por portes, as moradias de um e dois dormitórios sofreram aumento de preços de 0,4% e 0,5%, respectivamente, ao mesmo tempo em que moradias de três dormitórios representaram avanço de 2,5%.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Secovi-SP
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