Vendas e lançamentos de imóveis subiram em São Paulo

Abril foi o 2º mês seguido de alta nas vendas e lançamentos de imóveis na cidade de São Paulo. Porém, o Secovi-SP reduziu as projeções para 2015, acreditando em um recuo entre 15% e 20% nas vendas.

Segundo o Secovi-SP, sindicato da habitação, as vendas e lançamentos de imóveis na cidade de São Paulo subiram no mês de abril. Este é o segundo mês seguido de alta. No entanto, o sindicato reduziu as projeções para o ano de 2015. Agora, o Secovi tem uma projeção de recuo entre 15% a 20% nas vendas em 2015.   A previsão anterior do sindicato era de estabilidade a avanço de até 10% em 2015. Com a nova previsão deve haver um recuo de 17,3 mil a 18,4 mil unidades em relação ao ano de 2014. Em relação aos lançamentos, o sindicato projetou uma queda significativa de 23% a 25% perante 2014, em um intervalo de 25,5 mil a 26,2 mil unidades. No começo do ano, em fevereiro, o Secovi-SP afirmou que a expectativa de recuo girava em torno de 10%.   

No mês de abril, as vendas cresceram 1,8%, a 2.185 unidades, na comparação anual, de acordo com o que informou o Secovi-SP nesta terça-feira (09). Em relação a março, o aumento foi de 72,5%.   

Em nota, o sindicato afirmou que apesar de dois meses seguidos de crescimento nas vendas, ainda é muito cedo para afirmar que o mercado de imóveis em São Paulo esteja se recuperando. Ao analisar a soma dos valores de vendas (VGV) o resultado é de R$ 884,2 milhões, um recuo anual de 37,2%. No entanto, este número representa uma alta de 30,8% em relação ao mês de março.   

Ainda segundo os dados do Secovi, a média dos valores dos imóveis vendidos foi de R$ 405 mil, bem abaixo dos R$ 655 mil há um ano. Os dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio), mostram que os lançamentos obtiveram uma alta anual de 28,2%, para 3.023 unidades. Ao comparar com o mês de março, o número tem uma alta de 291,1%.   O estoque de imóveis na capital paulista também está elevado. No fim de abril deste ano, este número chegou a 28.021 unidades, o que equivale a cerca de 23 meses de vendas. O ano de 2014 terminou com um estoque de imóveis não vendidos de 27,3 mil unidades. Este é o pior desempenho neste quesito para o mercado imobiliário paulistano na última década.

Por William Nascimento

Fotos: Divulgação

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