A Caixa Econômica Federal está oferecendo uma nova linha de crédito para construtoras e incorporadoras. O recurso para o crédito vem do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de serviço) e poderão utilizar a nova linha todas as empresas que tiverem empreendimentos com unidades residenciais que tenham o valor de até R$ 300 mil. O banco afirmou que será liberado um montante de R$ 1 bilhão para esse tipo de financiamento.
O financiamento utilizando o FGTS, no entanto é de até 80% do valor total da obra, sendo limitado a somente 50% do valor total das vendas e as taxas de juros do financiamento é de cerca de 8,5% ao ano.
A empresa que estiver interessada deverá apresentar, para análise de risco, o seu projeto de engenharia e toda a documentação da obra. É necessária também a confirmação da comercialização de, no mínimo, 30% das unidades da obra, até a data do começo da construção desta, como forma de confirmar que o financiamento poderá ser pago pela construtora.
A inscrição deve ser feita através do site da Caixa, no endereço eletrônico www.caixa.gov.br. No site há uma opção para o envio de documentos para avaliação do crédito das empresas.
As empresas que trabalham com construção de unidades residenciais podem contar também com outras linhas de crédito, com condições similares às oferecidas para quem usa o FGTS, oferecidas pela Caixa. Os valores são de R$ 750 mil para os estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal e o valor de até R$ 650 mil nos outros estados do país.
É mais uma iniciativa do governo para aquecer o mercado imobiliário no Brasil, que anda um pouco desacelerado devido à crise econômica do país. Se a iniciativa der certo, talvez daqui a algum tempo, as oportunidades de créditos oferecidos sejam bem mais diversificadas, contribuindo para o reaquecimento do setor. A Caixa visa também fomentar maiores investimentos para o programa do Governo Federal “Minha Casa Minha Vida”.
A nova linha de crédito que foi anunciada nesta terça-feira (dia 4) vem para reforçar o foco dado pela empresa a programas sociais neste ano de crise na economia brasileira.
Por Patrícia Generoso
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