Minha Casa Minha Vida 3 ser lanado em 10 de setembro

Nova etapa do programa foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff e será lançada em setembro. Valores dos imóveis terão um reajuste de 10% a 11%.

Em anúncio feito no Twitter, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a terceira edição do programa habitacional Minha Casa Minha Vida será lançada em 10 de setembro. "Boa notícia! Marcamos para o dia 10 de setembro o lançamento do Minha Casa Minha Vida 3", postou a presidente no microblog.

O governo vem anunciando a nova edição do programa habitacional desde o ano passado, mas só agora parece que a terceira fase vai sair do papel. Nas duas primeiras edições do Minha Casa Minha Vida mais de 2,3 milhões de moradias foram entregues às famílias, principalmente as de baixa renda.

O ministro das cidades, Gilberto Kassab, afirmou em entrevista à Reuters que haverá um reajuste de ao menos 10% a 11% nos valores dos imóveis. Além disso, os valores máximos de cada imóvel enquadrado no programa habitacional do governo federal podem variar conforme a região e entre as diferentes faixas de renda dos beneficiários. Vale ressaltar que o reajuste informado pelo ministro vai atingir todas as faixas.

Trata-se de uma tentativa de melhorar a situação do setor da construção civil, que não vai bem. Kassab ainda afirmou que em trabalho com as construtoras coordenado pelo ministério, terá o reajuste que não deve ser superior que 10% ou 11%. Em contrapartida, o setor privado solicita um reajuste maior nos preços, em um mecanismo automático de reajuste.

O ministro ainda disse que é melhor tratar o programa em etapas, devido à sua grandeza. “Se ele não nasce engessado você tem problemas”, disse Kassab. Ele ainda confirmou que a terceira fase do Minha Casa Minha Vida terá uma faixa intermediária de renda, que ficará entre as faixas 1 e 2. A nova faixa será direcionada a famílias com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 2,3 mil mensais.

Apesar do corte de 5,6 bilhões de reais do programa habitacional, o ministro reiterou que a nova fase irá contemplar a contratação de 3 milhões de unidades, contudo os investimentos serão  concentrados, principalmente, nos últimos anos do mandato da presidente. 

Por Ana Rosa Martins Rocha

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