A inflação calculada pelo IPG-M ganhou força durante o mês de setembro e acabou encerrando o mês em 0,95%. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas na última terça-feira (dia 29). Conhecido como “inflação do aluguel”, pois o índice é utilizado para o reajuste dos contratos de aluguel do país.
A taxa registrada no mês de setembro é três vezes maior do que a de agosto, onde o índice ficou em 0,28%. Já no mês de setembro do ano passado, o IGP-M registrado foi de 0,2%.
O acumulado de 12 meses foi de 8,35%. Já o acumulado em um ano até o mês de setembro teve uma alta de 6,34%.
O IGP-M tem sua base de cálculo com base nos preços que são coletados entre o período dos dias 21 do mês anterior e o dia 20 do mês em questão.
Na passagem do mês de agosto para o de setembro, o indicador teve aceleração puxada pelo atacado, que teve alta das taxas de 0,2% para os atuais 1,3%. Dentre os preços mais altos estão a soja com alta de 5,84%, o farelo de soja, com alta de 8,23% e o milho com alta de 4,61%.
A alta de preços para o consumidor também acelerou, passando de 0,24% para 0,32% durante o período de agosto a setembro. Para este grupo, as maiores altas foram as refeições feitas em restaurantes e bares, que tiveram alta de 0,6%, seguro e planos de saúde, que tiveram alta de 1% e também os botijões de gás, que aumentaram 3,52%.
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), que é o terceiro componente do IGP-M, foi o único que perdeu força, passando de 0,8% para os atuais 0,22%. Os itens que tiveram queda de preços foram os materiais (0,46% para 0,27%) e a mão de obra (1,27% para 0%).
Por Patrícia Generoso
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