Novas regras para emprstimos imobilirios

CMN aprovou novas regras onde os bancos podem efetuar um empréstimo com uma porcentagem acima de 80% para financiamento de imóveis.

Tendo como objetivo estimular o crédito imobiliário, foram mudadas as regras para empréstimos no setor. A mudança foi definida durante reunião, realizada na última quinta-feira dia 29 de outubro de 2015, do Conselho Monetário Nacional (CMN). Os empréstimos financiam mais de 80% do valor da casa própria.

Segundo o CMN, as companhias que financiavam um valor de 80% de um imóvel, deveriam manter em caixa, um valor de 75% do empréstimo, que é conhecido como “requerimento de capital”. Pelas regras o valor de capital ficava parado em um banco, apenas como garantia.

Com essa mudança na regra, agora, as empresas poderão efetuar até mesmo o financiamento do valor total do imóvel, que representa 20% a mais do que antes. Também, conforme os clientes efetuem os pagamentos, o valor do requerimento de capital poderá ser reduzido, porém, somente após atingir o limite de 20% de pagamento efetuado. O requerimento de capital que deverá permanecer depositado sem movimentação, será reduzido para 35% do valor do empréstimo.

Na verdade o que realmente muda com essa nova regra é o fato dos bancos poderem efetuar um empréstimo com uma porcentagem acima de 80% para financiamento de imóveis, e pelo fato do dinheiro que deve ficar como requerimento de capital ser da razão de 35%, será possível utilizar essa diferença para que sejam feitos novos empréstimos. Isso possibilita um número maior de pessoas que possam realizar o sonho de conquistar a casa própria.

Uma outra perspectiva que pode ser analisada é que com o fato do valor a ser retido ser reduzido, consequentemente, abre portas para que os bancos consigam estimular ainda mais os financiamentos de imóveis através de uma redução dos juros percentuais praticados hoje em dia.

Porém, a mudança na regra não garante um efeito imediato nas operações das empresas fornecedoras de financiamentos.

O CMN é composto pelo Ministro da Fazenda, pelo Ministro do Planejamento, e também pelo presidente do Banco Central.

Por Igor Furraer

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