O consórcio de imóveis é uma ótima opção para aqueles que pretendem adquirir um imóvel e não querem se submeter à aprovação de crédito pelo banco. Apesar de não exigir uma aprovação de crédito, essa alternativa é destinada àqueles que não têm pressa em se mudar, além da necessidade de poupar durante o consórcio.
Essa modalidade nada é mais do que um grupo de consumidores que será formado com o objetivo de juntar uma determinada quantia em dinheiro em um perÃodo de tempo determinado. Com isso, mensalmente os integrantes do grupo deverão contribuir com um valor previamente definido, o que irá resultar numa poupança conjunta entre os participantes. O resultado é o seguinte: a cada mês que passa (até o fim do consórcio) uma ou mais pessoas são selecionadas e recebem o dinheiro necessário para adquirir seu imóvel. O valor em si será determinado durante a criação do grupo que compõe o consórcio.
A modalidade aqui destacada tem suas vantagens bem como suas desvantagens em relação ao financiamento imobiliário. A principal vantagem fica por conta do custo total. Na maioria das vezes o custo através de um consórcio de imóveis é inferior ao total pago em empréstimos bancários, por exemplo. Em contrapartida, você pode levar algum tempo para adquirir seu imóvel. No financiamento imobiliário você já tem em mãos, assim que aprovado, o crédito disponÃvel para efetuar a compra de seu imóvel. Já no consórcio é necessário esperar ser sorteado, processo que pode levar até anos, ou vencer um lance.
A iniciativa parte das pessoas, sendo que elas irão formar um grupo para comprar um imóvel onde cada uma delas irá contribuir com parcelas mensais. Essas parcelas serão pagas a administradora, que é a responsável pelo gerenciamento do dinheiro. Quando essas parcelas alcançarem o valor determinado no inÃcio do consórcio, um dos participantes será contemplado através de sorteio e poderá adquirir seu imóvel.
Em média tais consórcios duram cerca de 10 a 15 anos. Com isso, o integrante pode ser sorteado logo no inÃcio ou até mesmo aguardar alguns anos para receber o dinheiro e comprar sua casa. Sendo assim, é mesmo uma opção interessante para aqueles que não estão com pressa.
O gerenciamento dos consórcios no Brasil é realizado pela administradora, instituições devidamente autorizadas pelo Banco Central (BC), que é o órgão responsável por fiscalizar essa modalidade de crédito.
A escolha da administradora é um passo importante no consórcio, haja vista evitar qualquer tipo de golpe ou coisa do tipo, pois muitos vendedores prometem o recebimento da quantia em alguns meses, algo não comum em consórcios.
Uma vez que a administradora for contratada, a mesma irá fazer uma verificação com o objetivo de analisar a capacidade econômica e financeira dos consorciados. O principal objetivo neste procedimento é garantir que o participante do consorcio terá plenas condições de pagar as prestações mensais até o final do consórcio.
O fundo comum, como são conhecidas as parcelas mensais pagas pelos consorciados, são calculadas a partir do valor total de crédito e o número de meses de duração do consórcio. Um exemplo claro é o seguinte: suponha que os consorciados cheguem ao acordo de um crédito de R$ 100 mil para um tempo total de 100 meses. Dessa forma, as parcelas serão de R$ 100.000 ÷ 100, o que resultará em parcelas mensais de R$ 1.000.
O custo total do consórcio será o resultado da soma das parcelas, definidas a partir do critério destacado acima, juntamente com as taxas praticadas pela administradora. Dentre as principais taxas, podemos destacar a de administração. Além disso, algumas administradoras também adicionam no custo total o fundo de reserva bem como um seguro, medidas essas que têm como principal objetivo garantir que o grupo irá atingir seus objetivos finais.
O participante contemplado, ou seja, aquele que irá receber o dinheiro para comprar seu imóvel, será definido a partir de lance ou sorteio. Tudo irá ocorrer em Assembleia Geral Ordinária, que será organizada e executada pela administradora contratada. Até o perÃodo final do consórcio todos os participantes serão contemplados.
E se o consorciado não for sorteado, ele poderá recorrer a uma alternativa: o lance. Trata-se de um procedimento bastante semelhante ao daqueles encontrados em leilão. Com isso, é possÃvel se dispor a pagar uma determinada quantia adiantada para o consórcio de modo a ter o direito de receber o crédito em questão. Outros membros também poderão fazer lances. Aquele que efetuar a maior oferta irá ganhar o crédito.
Por Bruno Henrique
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