Quer se mudar para um apartamento e ter a própria privacidade, mas não sabe se é mais vantajoso economicamente alugar ou comprar? Então essa matéria é para você! Por isso, não deixe de conferir.
O sonho de possuir um próprio cantinho e sair do aluguel é compartilhado por milhões de brasileiros, que almejam a independência dos aluguéis. No entanto, a situação financeira das pessoas é o principal empecilho para que esse sonho se concretize.
Muitos dizem que ao financiar o apartamento, depois que as parcelas estiverem pagas, acumula-se o imóvel. Afinal, quem nunca ouviu essa afirmativa ao alugar um imóvel? No entanto, é importante ressaltar que esse raciocÃnio não leva em consideração que o valor pagado na parcela nem sempre será o mesmo do aluguel. Desse modo, essa é o grande momento de agir de forma inteligente, uma vez que a diferença entre os dois valores citados pode ser investida e, dessa forma, render juros, resultando futuramente em um patrimônio.
Sendo assim, o que precisa ser analisado criteriosamente é se o patrimônio gerado será maior ou menor que o investimento realizado ao financiar o imóvel.
Além disso, outro detalhe que merece atenção é sobre aquisições realizadas por meio de consórcio ou financiamento em construção. Não é raro os casos em que muitas contrutoras não entregam as obras dentro do prazo combinado ou utiliza materias de construção de nÃvel inferior, o que acaba fazendo com que o comprador entre em uma outra dÃvida, seja para reformar o apartamento seja para entrar com recursos em serviços advocacivos.
Outro questionamento também muito comum é se é mais vantajoso para o comprador comprar o imóvel à vista, pois dessa forma, não há o acréscimo de juros mensal. Mas a resposta também depende, já que o montante usado para compra à vista, se investindo em aplicações financeiras, também podem gerar lucros em um patrimônio.
Sendo assim, é necessário ter em mente que estando ou não com o dinheiro em mãos, há uma gama de possibilidades a serem exploradas e o melhor método para descobrir qual é o melhor é fazendo uma comparação. Por isso, seguimos imaginando o aluguel como um percentual do valor do imóvel.
Fazendo uma estimativa, acredita-se que nos dias de hoje, 0,35% é o valor de juros que deve ser acrescido a parcela mensal do financiamento. Parece pouco, mas ao quitar a dÃvida, esse juros gera uma quantia relevante. Ao adquirir o imóvel à vista, não há preocupação com essa despesa a mais.
Somado a isso, há outras despesas que os inquilinos não precisam se responsabilizar, como: manutenções, vacância e condomÃnio. Ao se tornar proprietário, é preciso assumir essas dÃvidas.
O proprietário também precisa lidar com o fato de que o seu imóvel pode passar tanto por uma valorização quanto por uma desvalorização. Nesse sentido, tudo irá depender dos fatores que influenciam o mercado imobiliário, tais como taxas de juros; inflação; crescimento econômico; desenvolvimento da região; tendência demográfica, entre outros fatores.
Desse modo, comprar ou alugar um apartamento não é uma decisão que deve ser tomada de forma impensada e isolada. Aconselha-se que haja todo um planejamento, considerando inúmeros quesitos, como os valores, as aspirações, as vontades e questões com maior grau de formalidade, como o regime de casamento.
Com isso, é importante ter em mente que aquela afirmação expressa no inÃcio da matéria de que alugar um imóvel é jogar dinheiro fora, saia da cabeça dos compradores. Agora já é possÃvel saber que dependendo da situação, a diferença entre o aluguel e a parcela podem gerar montante razoável após ser aplicado em investimentos. Por outro lado, ao tornar-se dono de um imóvel, o comprador consequentemente precisa arcar com despesas adicionais de condomÃnio e outros gastos que forem aparecendo. Tendo isso em vista, é sempre bom agir com cautela.
Ana Paula Oliveira Coimbra
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