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Caixa Financiamento Imobiliário – Taxa de Juros

A Caixa reduziu a sua taxa de juros de financiamentos imobiliários de 8,5% para 7,5% ao ano.

Com a competitividade cada vez maior entre instituições financeiras e também por causa da redução da taxa básica de juros definida pela Selic em seu menor nível histórico, os bancos resolveram diminuir as taxas para crédito imobiliário.

Os juros dos cinco maiores bancos do Brasil variam entre 7,30% a 7,99% mais TR ao ano. Acompanhando a tendência, a Caixa Econômica Federal também fez uma redução na sua taxa de juros para financiamentos imobiliários em um ponto percentual. Antes a menor taxa era de 8,5%, agora passa a ser 7,5% ao ano. A maior taxa foi de 9,75% para 9,5% ao ano. Essas reduções começaram a valer a partir do dia 14 de outubro.

Por a demanda habitacional estar cada vez mais evidente, os bancos estão buscando melhorar o seu crédito e atrair mais pessoas para o financiamento imobiliário. É uma linha de crédito que vem crescendo e que cria uma relação longa entre banco e cliente, podendo desenvolver fidelidade e interesse em novas parcerias. Além do mais, a Caixa é a líder do financiamento imobiliário no mercado, com fatia de participação de 69%.

Com essas reduções, também é estimulado no mercado o interesse pela portabilidade do crédito imobiliário. Com o banco praticando juros mais baixos, o cliente pode se beneficiar com a portabilidade de contratos antigos para contratos com taxas mais atraentes. No entanto, é preciso verificar se realmente vale a pena a mudança e se realmente é possível.

Outros bancos também seguiram a mesma linha de redução, como é o caso do Santander, Bradesco, Banco do Brasil e Itaú Unibanco. No entanto, o cliente precisa saber que nem sempre o banco vai praticar a menor de suas taxas. Isso porque a instituição avalia o perfil do consumidor, verifica o seu histórico de relacionamento no banco e/ou no mercado, qual é o prazo que será escolhido pelo cliente, dentre outras análises para então definir a taxa que será cobrada. Para quem opta por fazer portabilidade – transferir o contrato de um banco para outro – pode ter condições mais atraentes.

Outra coisa em que o cliente deverá ficar atento e analisar com calma é o Custo Efetivo Total, conhecido como CET do financiamento. Isso porque o crédito inclui não só a taxa de juros aplicada, mas também outros custos como taxas administrativas, seguros etc.

De onde vem o dinheiro do crédito imobiliário

O crédito imobiliário vem de recursos captados, ou seja, normalmente de depósitos a poupança ou até mesmo de outras instituições financeiras participantes do SBPE, que inclui o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e também pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).

Para imóveis que possui valores menores é usado o SFH para o financiamento juntamente com uma parte do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) do trabalhador. O valor máximo para o financiamento do imóvel por este sistema é regulamentado pelo governo federal, que estabeleceu o teto máximo de R$ 1,5 milhão para o custo do imóvel.

Já o sistema SFI é usado para imóveis considerados mais caros e que não entra o FGTS no crédito imobiliário. Também não há regulamentação do governo federal. Essas modalidades citadas são as mais usadas pelos bancos, principalmente pela Caixa, que ainda conta com uma linha que pratica taxa de juros de acordo com a correção do IPCA.

Outra opção é a Pró-Cotista do FGTS, no entanto ela não é tão usada e é oferecida apenas por alguns bancos. Essa linha utiliza recursos para o financiamento do Programa Especial de Crédito Habitacional para o cidadão cotista do Fundo de Garantia. Para conseguir crédito nesta modalidade é preciso ter conta ativa no FGTS e 36 contribuições no mínimo. Para quem está com a conta do Fundo inativa, é preciso ter um saldo igual ou maior que 10% do valor avaliado do imóvel. O cidadão consegue financiar por esta opção imóveis usados e novos com um prazo máximo de até 30 anos.

Por Carolina Costa

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