A taxa Selic em 13,25% encarece o custo do crédito oferecido aos brasileiros por meio de linhas de financiamento. E com um cenário macroeconômico incerto, que pode fazer o Banco Central continuar a trajetória de alta nos juros, o perÃodo não é dos mais otimistas para os consumidores.
Com a inflação na casa dos dois dÃgitos, o brasileiro está dando preferência para os gastos essenciais e se afastando daquelas aquisições mais caras como um imóvel ou um carro. E a tendência é que as taxas de juros sigam em alta por mais tempo, o que reflete diretamente no custo do crédito.
Atualmente, é possÃvel encontrar taxas de financiamento imobiliário variando entre 9,80% e 18,27% ao ano, enquanto as de aquisição de veÃculos vão de 15% até mais de 50% ao ano. Com as taxas elevadas, quem entra em um financiamento de longo prazo pode acabar pagando quase o dobro do valor por um mesmo bem.
Os financiamentos imobiliários, por exemplo, em que se considera um prazo de 30 anos para conseguir uma parcela que cabe no bolso, o consumidor chega a pagar quase R$ 300 mil ou R$ 400 mil a mais em uma casa de R$ 500 mil.
Por outro lado, para aqueles que não tem o valor para comprar à vista, não há muitas alternativas fora o financiamento que sejam mais baratas. Um empréstimo em banco, por exemplo, é bem maior em termos de juros.
Segundo especialistas, o melhor cenário é operar em um perfil mais conservador de investimentos, escolhendo ativos com maior liquidez até que os juros comecem a cair.
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