Durante muito tempo, o brasileiro se acostumou com taxas de juros bastante baixas, o que propiciava o financiamento de imóveis em condições muito favoráveis.
No entanto, devido à pandemia do Covid-19 e a outros fatores macroeconômicos, incluindo a guerra na Ucrânia e a inflação, as taxas de juros vêm subindo repetidas vezes ao longo dos últimos meses.
Em junho de 2022, a taxa Selic, por exemplo, subiu para 13,25% ao ano (maior índice desde janeiro de 2017). E o que isso significa? Simples! Quanto maior a taxa Selic, maior o custo do crédito.
Apenas para efeito comparativo, a taxa Selic em janeiro de 2021 era de apenas 2%. Especialistas preveem que em agosto haverá novo aumento, dessa vez para 13,75%, e deve seguir estável até o final de 2022.
O Brasil está no topo do ranking dos países que mais cobram taxas de juros no mundo.
A tendência é que em 2023 a taxa Selic seja reduzida aos poucos pelo Bacen (Banco Central), e pode ser a época mais favorável para investimentos de longo prazo, como imóveis, por exemplo.
Portanto, a dica é: aguarde os juros caírem para iniciar um financiamento.